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Malu Rodrigues como Dorothy em cena do musical O Mágico de OZ |
O
enredo deste musical dispensa introduções, afinal, é difícil
nunca ter ouvido falar sobre a famosa jornada de Dorothy pela estrada
de tijolos amarelos e que ganhou fama com o célebre longa-metragem
estrelado por Judy Garland, em 1939. E O Mágico de Oz nunca esteve
fora do centro da indústria mundial de entretenimento. Confesso que
não sou fã da história – nem do filme – mas adaptá-la para os
palcos é ver, com o perdão do trocadilho, mágica acontecer diante
dos seus olhos. A montagem
brasileira, assinada por Charles Möeller e Claudio Botelho, é bem
fiel ao filme, porém, com muito mais humor. Isso, graças ao texto
rápido e ao excelente elenco, que consegue transformar a fraca trama
em um delicioso show. Ponto para Heloísa Périssé como a Bruxa Má
do Oeste. Além de parecer que ela está improvisando em cena, com o
conhecido tom de deboche, sua energia domina a plateia cada vez que
ela pisa no tablado. Lúcio Mauro Filho como o Leão Covarde, apesar
de mais tímido, também segue a mesma linha e cativa o público. A
protagonista Malu Rodrigues tem uma das vozes mais bonitas que já
ouvi, então a cação Over The Rainbow torna-se um prazer. A única decepção
é Luiz Carlos Miéle como o Mágico. Apesar de Möeller e Botelho
verem nele a única opção para o papel, Miéle não tem o ritmo
exigido do musical e não consegue acompanhar os colegas.
Surpreendentemente, também não expressa o carisma típico do
personagem. A produção também é grandiosa, com números bem
elaborados e coloridos. A conhecida cena das papoulas, que encerra o
primeiro ato, está entre as melhores.
Serviço
O quê: O Mágico de Oz
Quando:
Até 26 de maio, s extas às 21h30,
sábados às 16h e 20h, domingos às 15h e 19h
Onde:
Teatro Alfa (R. Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro, São
Paulo, fone: (11) 5693-4000
Quanto: de R$ 40,00 a R$ 180,00
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