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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Quatro musicais nacionais entram para o ranking



O trio protagonista de Priscilla - A Rainha do Deserto
Atualizar o ranking é sempre algo muito gostoso, pois significa que a lista cresceu. Tudo bem, precisamos ser realistas também, já que, muitas vezes, a produção decepciona e avaliar qual peça é pior para saber onde encaixar o espetáculo não é nada legal. Quem dera sair do teatro toda vez e dizer UAU! Ultimamente, esse não é o caso.

Mas vamos lá, tentando deixar o pessimismo de lado, até porque temos coisas boas sim. Incluí quatro musicais no meu ranking (confesso que fiquei ausente por um período, mas vou recuperar o tempo perdido). Começando por Priscilla – A Rainha do Deserto. O musical é ótimo, divertido, muito colorido e com um elenco incrível. Sem dúvida o destaque é André Torquato como Felícia – hilário e surpreendente. Sem contar que o repertório é recheado de sucessos - It’s Raining MenMaterial GirlTrue Colors, I Will Survive - dançantes e animados, que com certeza deixam qualquer produção com uma energia fenomenal. O figurino é impecável. Problema: não fazer versões de canções que não são parte da história e que servem apenas como parte do show como um número musical é uma coisa. Mas manter na versão original músicas necessárias para o entendimento da história é falha gravíssima. Restringe o público e decepciona quem foi assistir e não sabia desse detalhe. Não é todo mundo que fala inglês. Provavelmente por isso, já no primeiro mês, o teatro estava com publico mediano. Estamos no Brasil. Quem vai na Broadway sabe o que esperar!

Cena do musical Xanadu, de Miguel Falabella
O segundo foi Xanadu. Quase tive uma síncope de tanto rir, principalmente pelos erros e improvisos de Miguel Falabella, que esqueceu o texto e nome de personagens diversas vezes (até cantou com a letra na mão), e se atrapalhava o tempo todo com o cenário e figurino. Agora, Danielle Winits, minha querida, você está péssima. Fica na comédia e na televisão, mas abandona a vida de musicais. Aliás, Xanadu deveria perder a classificação de musical apenas porque Winits dubla – sim gente, ela não canta, dubla – a principal música da personagem. As poucas que canta, desafina que dá dó...de nós que pagamos para ver aquilo. O resto do elenco é ótimo, mas a comédia pastelão tem hora que perde a mão.

Fame – O Musical, é o terceiro da lista. Sobre esse, fiz uma crítica bem detalhada e publiquei aqui no Blog. Não deixem de ver.

Elenco de New York, New York
E o último foi New York, New York. Que músicas lindas, que voz linda de Kiara Sasso, cada vez mais impressionante, como se ainda fosse possível. Mas, não sei nem como dizer isso, de quem foi a ideia de fazer um musical em inglês e COLOCAR LEGENDA SIMULTÂNEA PARA O PÚBLICO E, PIOR, NA PARTE DE CIMA DO PALCO, PARA TODO MUNDO PERDER A CENA??? Parece piada pronta. Ou faz um musical nacional, já que estamos aqui, ou assume a bronca (como Priscilla) e deixa que o público se vire. Essa vergonha, como está, não dá. A história é média, muitos erros de sequência, sem contar lacunas absurdas na trama. Juan Alba surpreende. Canta bem, segura o papel e até dá show. Kiara, meu Deus, eleva a qualidade desse espetáculo. Apenas ouvi-la já vale (o ingresso está a preço popular – R$ 40,00 e R$ 20,00). Porém, tem solos imensos e fracos, como dois de sapateado intermináveis e seguidos. Quebra o ritmo e perde a qualidade.

Bom..a lista ficou assim:

1.      O Fantasma da Ópera
2.      Les Miserables
3.      Love Never Dies
4.      O Rei Leão
5.      A Bela e a Fera
6.      Wicked
7.      Mary Poppins
8.      Hairspray
9.      Jekyll & Hyde - O Médico e o Monstro
10.  A Família Addams
11.  A Noviça Rebelde
12.  Mamma Mia
13.  Cabaret
14.  Priscilla – A Rainha do Deserto
15.  Miss Saigon
16.  Um Violinista no Telhado
17.  Chicago
18.  Gypsy
19.  Xanadu
20.  As Bruxas de Eastwick
21.  A Gaiola das Loucas
22.  Hair
23.  New York, New York
24.  Fame
25.  Evita
26.  South Pacific
27.  Cats
28.  Aladdin

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Xanadu, de Miguel Falabella, estreia em Paulínia


Elenco do musical Xanadu, que fica em cartaz em Paulínia de 19 a 22 de abril, no Theatro Municipal: besteirol carioca


Minha reportagem publicada hoje, 19/04/12, no Correio Popular

Fábio Trindade
DA AGÊNCIA ANHANGUERA
Fotos: Caio Galucci/Divulgação

Miguel Falabella, além de diretor, atua em Xanadu como Danny McGuire
Nos anos 1980, Miguel Falabella construiu e difundiu, ao lado de Vicente Pereira e Mauro Rasi, um gênero diferente, e tipicamente carioca, de fazer comédia nos palcos brasileiros: o besteirol. A comédia rasgada foi encenada nesse período em peças como As Sereias da Zona Sul e Miguel Falabella e Guilherme Karan, Finalmente Juntos e Finalmente ao Vivo.


O sucesso foi tanto que o estilo foi levado, posteriormente, para a maior emissora do País pelo ator, diretor, produtor e autor, como em Sai de Baixo, na década de 90, e, mais recentemente, em Toma Lá Dá Cá e no folhetim Aquele Beijo. Falabella jamais abandou o estilo que marcou sua carreira, mas também se aventurou em outras frentes, como importar musicais da Broadway. Começou com Os Produtores (2008), depois Hairspray (2009), passando por A Gaiola das Loucas (2010) e ainda assina a versão brasileira de Cabaret (2011), em cartaz atualmente no Rio de Janeiro.

Danielle Winits, Miguel Falabella e Danilo Timm durante cena de Xanadu
E se ambos os caminhos deram certo, juntá-los era só questão de tempo. “O espetáculo na Broadway já debochava do filme e da cena contemporânea americana. Então fazia todo sentido trazer para cá e transformar num besteirol como só os brasileiros sabem fazer e apreciar”, disse Falabella, se referindo a Xanadu, seu mais novo musical, que fará curta temporada em Paulínia, a partir de hoje, no Theatro Municipal. “É uma farra estar com esse elenco talentoso, nessa nossa grande brincadeira que é Xanadu”, completou ele, já que, além de dirigir a superprodução, Falabella atua na peça como Danny McGuire, papel que pertenceu a Gene Kelly no filme homônimo de 1980.


“Acho que é um grande exercício para ator o gênero do teatro musical, e uma delícia essa união de atuação e música”, afirmou. Miguel assumiu esse personagem depois que Sidney Magal, que inaugurou a versão brasileira e fez quase toda a temporada no Rio, deixou a produção. “Quando decidimos prorrogar a temporada, Magal teve de se ausentar por compromissos profissionais, e como eu já havia o substituído em outra ocasião, era a opção mais óbvia”, explicou.

Kira dança com o artista Sonny Malone
Ele também faz Zeus, que, na história, incentiva o jovem pintor Sonny Malone (Danilo Timm) a abrir um negócio, no caso, uma roller disco — modalidade de patinação artística com música disco. Aliás, com exceção de Falabella, todos os atores da peça cantam e dançam sobre rodas, um dos grandes diferenciais do musical.

Sonny é um artista fracassado que, ao tentar se matar, encontra Clio (interpretada por Danielle Winits, em seu oitavo musical), deusa da dança enviada do Olimpo para dar uma força ao artista. Disfarçada no mundo real como Kira, ela se torna a musa inspiradora de Sonny para achar seu Xanadu, “o lugar aonde ninguém ousa ir”, como diz uma das canções da peça.

Diferente da Broadway, considerada “simples” por Falabella, o público vai encontrar uma megaprodução no palco. São mais de 15 cenários, uma centena de figurinos, pássaros robotizados e telões de fibra óptica. “Tivemos de fazer pequenas adaptações de cenário para a turnê, mas nada que altere estruturalmente a peça. Por exemplo: tínhamos uns elevadores que auxiliavam em trocas, e davam um charme, mas que não alteram o espetáculo em sua essência”, lembrou Miguel.

Kira, na verdade, é Clio, uma deusa enviada do Olimpo
Acidente
A peça, entretanto, sofreu uma grande alteração recentemente. Um dos pontos altos do musical era um voo sobre a plateia realizado por Winits e, na época, por Thiago Fragoso, que dava vida ao Sonny. Porém, durante uma sessão na capital fluminense em 28 de janeiro, os cabos se romperam e eles despencaram sobre a plateia. Fragoso chegou a quebrar cinco costelas, não voltou mais à produção, o musical foi suspenso por um tempo e a cena foi retirada do roteiro. Falabella, sobre isso, não quis fazer nenhum comentário ao Caderno C.

Espetáculo sobre rodas dá um toque especial a história
Região
Paulínia entrou de vez no circuito dos musicais, mesmo que seja para curta temporada. Apenas este ano, já recebeu, além de Xanadu, Cabaret, estrelado por Cláudia Raia. E, para o segundo semestre, especula-se que o aclamado Tim Maia - Vale Tudo: O Musical (leia matéria na página C8), também aporta na cidade. “Em geral, um espetáculo desse porte gera custos bem difíceis de se manter numa temporada mais longa em praças fora do eixo de Rio e São Paulo, capitais, por uma série de questões”, contou Falabella, ao ser questionado sobre possíveis produções específicas para a cidade.

Telonas
O filme Xanadu, de 1980, gerou muitas expectativas ao escalar para o time Olivia Newton-John e Gene Kelly, os maiores nomes da época para o estilo. Ela tinha acabado de ganhar fama internacional com Grease - Nos Tempos da Brilhantina (1978), e ele já era consagrado principalmente por Cantando na Chuva (1952). Porém, nas bilheterias e na crítica, o sucesso não foi o mesmo. Com um orçamento de US$ 20 milhões, a arrecadação só foi suficiente para a produção se pagar e o longa ainda foi classificado como insosso, mal-dirigido e anêmico. A trilha sonora foi a única coisa que deslanchou, se tornando febre na época.

Serviço
O quê: Xanadu
Quando: hoje e amanhã, às 21h, sábado às 18h e 21h30, e domingo às 17h30.
Onde: Theatro Municipal de Paulínia (Av. José Lozano Araujo, 1551, Parque Brasil 500, Paulínia, fone: 3933-2140)
Quanto: de R$ 40,00 a R$ 140,00.

Vendas: pelo site www.ingressorapido.com.br e na bilheteria do teatro, das 13hs às 19hs. A meia-entrada é válida para estudantes, professores municipais e estaduais, idosos, sócios do Clube GT, clientes Porto Seguro e Azul Linhas Aéreas, e moradores de Paulínia.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Xanadu abre turnê nacional em Paulínia

A turnê nacional do musical Xanadu, com Danielle Winits e Miguel Falabella, vai começar por Paulínia, no dia 19 de abril. A trajetória de Xanadu já o transformou num clássico. Começou com o filme, um dos símbolos mais representativos da iconoclastia de excessos da década de 80. Desta montagem vem à inspiração para a superprodução (em todos os sentidos) dirigida por Miguel Falabella, com versão de Artur Xexéo (em sua segunda incursão teatral).


Xanadu ficou ainda mais conhecido no Brasil depois que, durante a temporada no Rio de Janeiro, os atores principais, além de Winits, Thiago Fragaso, se acidentaram durante uma cena. O espetáculo chegou a ficar fechado e o ator deixou a produção.


Dica: Não comprem ingressos nos balcões laterais do 2º e 3º nível e jamais no Mezanino. Nesses lugares, o barato sai caro e você irá se arrepender. Se você realmente não se importar de ficar perdurado na cadeira e não ver o palco inteiro, aí pode comprar.


Serviço:
Xanadu
Data: 19 a 22 de abril
Local: Theatro Municipal de Paulínia (Av. José Lozano Araujo, 1551 – Parque Brasil 500)
Horários: 19/4 às 21h, 20/04 às 21h, 21/04 às 18h e 21h30 e 22/04 às 17h30
Informações: (19) 3933-2140 – www.teatrogt.com.br
Data de abertura da Bilheteria: 03/04/12
Theatro Municipal de Paulínia (terça a domingo 13hs ás 19hs)
Ingresso Rápido (www.ingressorapido.com.br)


Valores:
Platéia Alta, Baixa, Central e Lateral: R$ 140,00.
Camarotes: R$ 140,00.
Balcões Laterais Térreo: R$ 100,00.  
Balcões Laterais 2° Nível: R$  90,00. 
Balcões Laterais 3° Nível: R$ 80,00.  
Mezanino: R$ 80,00.